sábado, 28 de novembro de 2009

O maior erro das pessoas que procuram emprego



por Dr. Thomas A. Case - Fundador do Grupo Catho
Quem procura emprego está vendendo seus serviços. Quem contrata, está procurando comprar uma solução para algum problema. A essência do processo de contratação é uma identificação do problema que existe e uma comunicação da solução desse problema.
Quando eu falo com as pessoas que estão procurando emprego e pergunto: "O que você faz?", elas em geral me dizem: "Sou um gerente de finanças" (ou de marketing, supervisor de produção etc.). Raramente alguém fala em solucionar algum problema.
Quero encorajar você a redefinir o que você faz. Fale em termos do tipo de problema que você soluciona. É um grande diferencial na procura de emprego. Vou colocar alguns exemplos:
- "Eu crio campanhas de marketing de baixo custo."
- "Eu vendo contratos de prestação de serviços de grande vulto para as empresas."
- "Eu racionalizo processos de produção para reduzir custos."
- "Eu crio programas de motivação para melhorar o clima organizacional."
- "Eu organizo bancos de dados no sistema Oracle."
Note como cada colocação acima pode ser interpretada como a solução de um problema. Comunicar isso é bem mais eficaz do que dizer: “Sou gerente financeiro” ( ou de produção, ou de recursos humanos ou de informática).
Empresas contratam pessoas para solucionar problemas. Você vai se comunicar muito melhor com as empresas se você se apresentar como a solução de problemas.
Imagine a diferença da resposta de uma empresa se você enviar uma campanha de cartas dizendo que você está procurando uma oportunidade de resolver determinados problemas, em vez de dizer que você está procurando emprego como gerente ou qualquer outra função.
Quero encorajar você a fazer uma profunda reflexão sobre os tipos de problemas que sabe resolver. Muitos de vocês terão dificuldade em defini-los. Trabalhe nisso! Trabalhe na definição dos problemas que você é capaz de resolver e alguém vai contratar você!
À medida que você amadurece profissionalmente, você deve ter como objetivo ser guru em algum assunto, na solução de algum tipo de problema. Se você vir a ser verdadeiramente um guru, nunca vai faltar trabalho para você!
Após os 45 anos de idade, aproximadamente 50% dos executivos perdem lugar no mercado de trabalho - muitos porque não conseguem definir os problemas que solucionam e porque não são guru em algo.
Logo, para conseguir o tão sonhado emprego, você deve saber comunicar bem as soluções que oferece. O resumo de qualificações do seu currículo deve deixar claro quais são os problemas que você soluciona. Suas cartas de e-mail de divulgação também. Seu mini-currículo no site Catho Online também deve mostrar quais são os problemas que você soluciona. Em seu networking, fale sempre sobre as soluções que você pode oferecer para as empresas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O que é mais importante: experiência ou títulos acadêmicos?

Por Equipe InfoMoney

"Há habilidades que não se aprendem na escola. Os jovens precisam ter contato com profissionais que estejam no mercado, ouvi-los e conhecer sua experiência", ressaltou Gehringer.

Especialização

De acordo com o consultor, o crescimento do número de faculdades facilitou o acesso das pessoas ao Ensino Superior. Esta popularização da graduação fez com que os estudantes buscassem ampliar seus conhecimentos, por meio da pós-graduação e do mestrado. Porém, ele ressaltou que "uma tonelada de estudos não compensa um quilo de experiência".

Outro ponto ressaltado por ele é o aumento da exigência das empresas na qualificação dos profissionais na hora do preenchimento das vagas.

Exemplo disso é a contratação de caixas de banco. Na década de 1970, eles deveriam ter como pré-requisito somente o Ensino Fundamental, enquanto hoje é exigido curso superior completo e conhecimentos de inglês e informática.

Estágios


A maneira mais fácil de o jovem ganhar experiência no mercado de trabalho é por meio do estágio. "Esse aprendizado é vital para o desenvolvimento das pessoas, empresas e do País", afirmou o diretor-geral do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), Paulo Afonso Ferreira.

Para o jornalista Gilberto Dimenstein, os estagiários são responsáveis por manter as companhias aprendendo continuamente.

"O estágio não é um favor do empresário para o estudante. Muito pelo contrário: são os alunos que prestam um favor para a empresa", explicou, segundo a Agência CNI.

Fonte: ADMINISTRADORES.COM.BR


E você, o que você acha mais importante?