quinta-feira, 15 de maio de 2008

Long Term Vision with Short Term Action

Going through the first years experiencing the real business world after eating tons of books, case studies and magazine articles in the university is certainly an exciting stage in which you may feel you want to conquer the world!. On the other hand it may be also a confusing one which can be even compared to Mary Poppins’ purse, you never know what is gonna come out from it!...unless… you start getting ready for that.

Well, here the good news! Companies are dying to find high potential young people. Perhaps you’ve heard this business term before or the so commonly known hi-po. But how do they define high potential! I’ve heard this word from many different companies and here it is one of the most credible answers coming from the Top Leadership organization that conducts researches all over the world, the Corporate Leadership Council.

Companies base their talent pipeline in the following 9 must have skills:

1. People Management:
- Ability to recognize and reward achievement
- Commitment to diversity
- Ability to clearly communicate expectations

2. Strategic Management
- Ability to identify and articulate long-term vision for future
- Alignment of skills with future business strategy

3. Personal Characteristics
- Honesty and Integrity
- Quality of relationships with other Senior Managers
- Interpersonal skills

4. Process Management
- Ability to allocate resources across competing priorities

And you know what the most incredible part is? That you can actually start developing some of those. How? There are tons of options, from a speech club such as Toastmasters to a non-profit organization, that’s really up to you but the secret is experience and develop yourself. That will be the only way in which you will actually put into practice whatever Jack Welsh lived in GE in your own teams. How about looking beyond the border of your country not only through CNN but with your backpack in your shoulder discovering new cultures and ways of thinking?.

Certainly, an internship abroad after or during your career will make a big difference, our generation realizes that this world does not longer have borders, most importantly, in our way of thinking rather than geographical borders.

Discovering yourself through assessment tools is also very important, here some ideas, some from the organization that I’m working for and some from external sites:

Career Explorer

That suits you!

Are you aiming for a leading position in management, or for a more specialized career? Expert knowledge or management qualities - what is your road to success?
http://www.dpwn-karriere.de/cms/en/testcenter/career_explorer.jsp

Discover your strengths, your styles for communications, learning and leadership. See what career is best for you.
http://www.assessment.com/

Cultural Explorer

Fit for an assignment abroad?

Different countries, different customs - can you handle them? Do you understand foreign cultures? Find out with this unconventional test.
http://www.dpwn-karriere.de/cms/en/testcenter/cultural_explorer.jsp


If you are looking for an interesting reading, I strongly recommend you to take a look at the recently published CEO Survey from PWC which will actually give you a taste of where the world is going and what will be needed from the society as well as the top management in the close future.

http://www.pwc.com/extweb/home.nsf/docid/2AE969AC42DD721A8525725E007D7CF2

Wish you a successful career experience!

Karina Trujillo
Human Resources Development Sr Specialist, DHL Express International Americas
Coordination of business efforts to attract, retain and develop people through solutions related to Leadership and Talent Development for Canada, Caribbean, Mexico, Central America and South America.

terça-feira, 6 de maio de 2008

“Redes de talento”, como aumentar as suas chances no Mercado de trabalho do futuro.

Quando você pensa em alguém procurando emprego, qual é a primeira imagem que vem à sua cabeça? Para a maioria das pessoas a imagem que vem à cabeça é aquela cena da pessoa sentada na mesa com uma pilha de jornais e uma caneta circulando as vagas que parecem mais interessantes.

Se você pensa que é assim que você vai ser contratado, infelizmente eu tenho más notícias. Os recrutadores de hoje em dia estão completamente sobrecarregados. Na DHL dos EUA, por exemplo, temos em torno de 20 recrutadores e 250.000 pessoas se candidatando todo o ano só pelo website. Nesse cenário, encontrar o candidato ideal para uma vaga específica (mesmo com a ajuda dos mais avançados sistemas) é como procurar uma agulha em um palheiro.

O recrutador hoje em dia tem três grandes desafios:

- O primeiro é o de aumentar a qualidade dos candidatos, encontrando e envolvendo potenciais talentos que atualmente a empresa não tem acesso.

- O segundo desafio é diminuir o tempo de contratação desenvolvendo um “pipeline” de candidatos pré-qualificados para estar à frente da demanda.

- O último desafio é diminuir o custo da contratação, eliminando etapas desnecessárias e buscando formas alternativas e mais baratas de ter acesso aos melhores talentos.

A empresa que quer se diferenciar na atual guerra por talentos ja não pode mais depender simplesmente do seu website e de “job boards” genéricos. É preciso criar um fluxo constante de possíveis candidatos, disponíveis e que se identifiquem com a empresa. É preciso criar redes de talentos.

As redes de talentos são formadas por candidatos das mais diversas fontes mas as mais comuns nos EUA são programas de indicação por empregados, “social networking” e portais de talento das empresas..

Em uma pesquisa recente* foi perguntado a diversos gerentes qual era a fonte de talentos que trazia os melhores resultados. 88% dos entrevistados mencionou a indicação de funcionários como uma das melhores fontes de talentos. A grande maioria das grandes empresas nos EUA possui algum tipo de programa de referência que inclui não somente uma plataforma que facilita a indicação por parte do funcionário mas também algum tipo de programa de recompensas para aqueles funcionários que indicarem com sucesso alguém para uma vaga. A importância desses programas é tão grande que várias empresas estão reduzindo os investimentos em recrutamento externo em prol de programas como esse.

Essa mesma pesquisa indicou como segunda melhor fonte de talento o website da empresa. Os websites ou portais das empresas se tornaram a mais importante fonte de talentos para as empresas e ja não basta mais simplesmente criar um banco de dados ou disponibilizar “online” as vagas da empresa. O grande desafio é ter acesso ao talento que não está procurando emprego, adicionar ao seu “pipeline” aquela pessoa que atualmente trabalha em outro lugar mas que teria interesse de trabalhar na sua empresa. Para isso muitas empresas nos EUA oferecem ao visitante a oportunidade de se cadastrar em sua rede de talentos oferencendo uma série de vantagens independentemente da necessidade de emprego.

Por fim, a mais nova fonte de talentos, e talvez uma das mais discutidas atualmente, são as redes sociais. Sites como Facebook e LinkedIn hoje são importantes fontes de talentos. A mesma pesquisa mencionada anteriormente indicou que 31% dos gerentes mencionou algum tipo de rede social como uma das melhores fontes de talento. O acesso aos candidatos em rede sociais acontece de duas formas distintas. A primeira é atraves da criação de redes de talentos dentro dos próprios sites. Essas redes de talentos das empresas funcionam como os outros tipos de comunidades disponíveis nesses sites, atraindo possíveis talentos que se identifiquem com a empresa (GE e Nike por exemplo já possuem mais de 5000 contatos em suas comunidades no site Facebook). A segunda forma de acesso as redes sociais é através de empresas que intermediam o processo. Empresas como a Jobster nos EUA oferecem a oportunidade de acesso aos perfis de usuarios em vários sites (LinkedIn, Facebook, Myspace) sem que o recrutador tenha que sequer fazer parte desses mesmos sites, tudo no portal da própria empresa de forma acessível e fácil.

Essas três novas fontes de talentos mencionadas são apenas exemplos de como o paradigma de recrutamento nas empresas está mudando. Para ter acesso as melhores oportunidades nas melhores empresas ja não é possível mais esperar estar desempregado para procurar emprego. Na verdade a maioria dos americanos visita “job boards” regularmente mesmo estando empregados e satisfeitos com o atual trabalho.

Os tempos onde circular anúncios no jornal era o suficiente estão contados. Na mesma pesquisa já citada apenas 5% dos gerentes indicaram candidatos oriundos de anúncios de jornal como uma das melhore fontes de talentos. Nesse novo paradigma é necessario fazer parte de redes de talentos sejam elas formadas por referências de empregados, redes sociais, website das empresas ou outras fontes.

A dica para fazer parte de redes de talentos relacionadas a referência de empregados é estar sempre aberto ao networking. Se você gostaria de trabalhar na empresa X tente conhecer funcionários daquela empresa, visitar eventos onde pessoas dessa empresa estejam presente, se apresentar. Ganhar a confiança de um atual funcionário é o caminho mais curto para a seleção.

A segunda dica é se inscrever e manter sempre atualizado o seu currículo no site das empresas que te interessam, mesmo que atualmente você esteja empregado e feliz no seu atual emprego. Demonstrar interesse e estar disponível pode fazer toda a diferença se amanha você pedir demissão ou por algum motivo for demitido.

Por fim, mantenha as suas informações atualizadas nas redes sociais, principalmente as relacionadas a negócios e carreiras. O site LinkedIn é a primeira coisa que um recrutador procura quando quer ter referências de um candidato. Se estiver muito interessado em uma empresa específica descubra se ela tem algum tipo de rede social na internet e por último tente evitar colocar informações no seu perfil que possa ser comprometedora. As empreas tem acesso a essas informações e aquele comentario do seu amigo pode pegar muito mal se um recrutador acessar o seu perfil no Orkut.

Elias Nehme Albino
Gerente de “eRecruitment”, DHL Estados Unidos
Gerencia o sistema e processos de “eRecruitment” (recrutamento eletrônico) na DHL dos EUA. Coordena o sistema de recrutamento (com mais de 250.000 candidatos por ano) bem como a gestão de parceiros e iniciativas inovadoras para a atração de talentos.

* Direct Employers Association Recruiting Trends Survey, Feb 2006